domingo, 18 de janeiro de 2009

A treta: Big Brother Brasil nove(lho)

Querendo ou não, o BBB é uma treta que, querendo ou não, começou na última terça-feira. E com o programa começam aqueles papinhos de que o Big Brother é isso, aquilo e que não presta. O curioso é que a audiência continua (menor que as primeiras edições, é verdade). Mas não estou aqui pra analisar o público do programa, mas sim os candidatos. A tarefa não é fácil, muito menos relevante. Enfim... o lance é criticar!

A nona edição do programa traz dois sexagenários: Naná e Norberto. Uma é a personificação da chatisse, enquanto o outro, da sacanagem. Prefiro falar mais do último uma vez que é mais interessante. Mas antes, compartilho uma teoria sobre a participação dos dois: são contratados pela emissora pra fazer o que estão fazendo na casa. Tem ovelha nesse mato.
No início do programa, colocaram a Naná no lado palha da casa, que não ofereceu nenhum atrativo aos telespectadores, a não ser emocionantes disputas de par ou ímpar e palitinho. Por outro lado, Norberto frequentou o lado interessante da casa, onde bundas grandes e biquinis pequenos davam a deixa perfeita pro velhinho (tentar) entrar em ação. Começou investindo inteligentemente na participante mais sem graça da metade underground da casa, talvez pela vasta experiência acumulada durante mais de seis décadas. Não pegou nem gripe e vislumbrou uma chance com as outras duas moradoras do cubículo: a assessora de imprensa e a (segundo boatos) atriz pornô. Nada, mas pelo menos tentou.
Enquanto isso, no lado chato, Naná continuava enchendo o saco de todos e jogando gamão pra alegria da galera. Uma tremenda chatisse.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

A treta: Vigência da reforma ortográfica

Vivo disso. De palavras. E não por ser jornalista, mas por ser alfabetizado. Na vida, uma pessoa vai lidar mais com palavras do que com números ou ciências. Ta aí a importância desse amontoado de letras. Tirando o Prof. Pasquale e mais algum punhado de letrados, todo mundo tinha alguma dúvida seja em relação ao acento da paroxítona ou o "vou à, venho da...", pra crase. Pois a língua foi pro vinagre e com ela os tremas, hífens e ditongos abertos. Não que eu ligue pros ditongos abertos.

Desde o terceiro ou quarto dia de 2009, a reforma ortográfica passou a fundir com o melão daqueles que usam diariamente a escrita. Ninguém sabe mais onde vai hífen, acento ou pra quê servem os hiatos. Os "matuzalén's" da Academia Brasileira de Letras queriam inovar e até tentaram embasar as idéias com exemplos, mas simplesmente não dá! Um deles, foi a questão econômica, afinal, não poderia faltar dinheiro no meio da mutreta. "Porque o entendimento entre os povos será facilitado, blá, blá, blá", falaram. A China, que é uma puta potência mundial, modelo do avanço tecnológico e econômico não tem nem alfabeto. E pra completar ouve a febre amarela, que todo mundo queria cair que nem bicho num prato de comida pra aprender o tal do mandarim e largar na frente dos concorrentes no mercado de trabalho. Agora a moda é fazer negócios em Dubai. A China tá ali, mas Dubai que é o canal.

Existe outro motivo pra essa reforma ortográfica a não ser o de encher o nosso precioso saco?!
Estreia é sem acento, assim como Coreia e assembleia. Acreano deixa de existir e passa a ser acriano. Mas não há motivo pra pânico! A ABL disponibiliza atendimento 24h por telefone e e-mail para esclarecer as dúvidas mais decorrentes da população.

Vou mandar um e-mail pra perguntar se após a reforma ortográfica, a hemorroida deixa de ter acento. Isso seria uma grande treta!

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Ano Novo, muita treta

Desde 14 de novembro não entro no blog, nem pra checar se ainda continuava no ar. Desde 14 de novembro muita treta aconteceu, muita mesmo. Atiraram sapato no Bush, pararam de bombardear a Palestina, Madonna veio pro Brasil, caiu em todos os shows que fez e encontrou a salvação com Jesus. Nos esportes, o São Paulo foi campeão brasileiro, o Inter da Sul-Americana, o Grêmio nomeou uma estrela na galáxia, o Edmundo ainda não sabe se vai se aposentar e o Romário já cancelou a aposentadoria.
Já inventaram guampa em cabeça de cavalo e reformularam as regras ortográficas e mesmo depois de tanto coisa ainda acharam uma brechinha pra bombardear novamente a Palestina. É tanta treta que fica difícil lembrar de todas.

O que quero dizer é que o MT não tira férias, mesmo que quase dois meses de recesso possam dar margem pra pensar isso. O quarto formato do blog chega querendo criticar e, de preferência, sem dar sugestões para melhoras, afinal o legal mesmo é descer a lenha!

A partir da próxima segunda-feira, o MT is back in business.