Utilizarei essa edição do MT diário pra contar a treta que aconteceu hoje comigo. Estou tomado por um misto de revolta e fúria. Se eu fosse o Michael Douglas com certeza arrebentaria a cabeça de alguém com um taco de baseball. Vamos aos fatos:
Como alguns sabem, fui assaltado na sexta-feira à mão armada em frente à casa da minha namorada. Levaram o carro que eu estava e mais alguns pertences, os mais importantes, celular, chaves e controle da garagem. Até aí beleza. Fiz toda aquela burocracia com a Brigada, BO e o escambau e fiquei monitorando o status do carro pelo site www.alertaveiculos.rs.gov.br, que registra todas as ocorrências de veículos roubados e informa se ele já foi recuperado.
No domingo, descobri pelo site que ele havia sido de fato recuperado. Advinha onde? Gravataí. Um cu de mundo. Um lugar que não presta pra absolutamente nada a não ser para formar quadrilhas. Mesma coisa que Viamão, Cachoeirinha e Alvorada. Como tinha seguro, aproveitei a tarde que iria pra fisioterapia pra ir praquele quinto dos infernos.
O seguro cobre um motorista pra fazer o translado até onde está o veículo. Mandaram uma anta, um imbecil que escutava Rádio Cidade, dirigia a 40km e parecia guia turístico, comentando tudo que acontecia na estrada. A primeira parada em Gravataí foi na 1° DP, onde tinha que pegar a autorização pra retirada do carro no depósito do Detran. Lá, fiquei umas duas horas. Qual foi minha surpresa quando saí da delegacia e não me deparei mais com o motorista. Ele tinha ido embora, mesmo tendo combinado que iríamos dali até o depósito depois (que era longe pra caralho). A irritação começava a tomar conta. As ligações pra porra do call center da Mapfre nunca eram finalizadas e uma musiquinha medonha ficava tocando enquanto aguardava o atendimento de alguém que falaria comigo diretamente do Ceará, ou seja, que não entende patavinas o que vem a ser Gravataí. Uma das tantas ligações pro 0800 deles chegou a durar 11 minutos e nada foi resolvido, pra se ter uma ideia. Fica a dica, se quiseres fazer seguro, fuja da Mapfre. Um bando de filho da puta!
Tive que pegar um táxi pra ir até o depósito. Chegando lá, o carro não estava lá, mas sim em um outro depósito mais longe ainda, no meio do nada, numa biboca. Fomos até o local e assim que cheguei visualizei o carro, aparentemente bom por fora, mas completamente vazio por dentro, a ponto de ecoar um grito. Pelo menos, o filho da puta barata que me roubou deixou as chaves de casa e o controle da garagem dentro do carro. Como eles tinham levado a chave, tivemos que manobrar manualmente o carro pra fora do depósito e nesse meio tempo, a pessoa que peregrinou comigo pra lá, entrou em contato com o guincho pra trazer o carro de volta para a civilização. Isso eram 17h50min. Um pouco antes, o motorista que nos empenhou foi acionado pela seguradora pra nos pegar naquele fim de mundo. A atendente da Mapfre disse que em 60 minutos, o guincho estaria ali.
Esperamos, esperamos, esperamos. Tentamos ligar novamente pra seguradora e nada. Novamente, e novamente. Haviam se passado quase três horas esperando naquele cu de lugar, sozinhos, no meio do nada quando conseguimos contato com a seguradora que disse que o pedido do guincho não tinha sido fechado na ligação anterior. Falta de competência e burrice devem ter limite. O cara, então, acionou um guincho de Gravataí para nos buscar. O resultado é que finalmente chegamos em Porto Alegre às 21h47min. Saímos daqui às 15h.
O que quero dizer com isso tudo? Eu quero que se foda a Mapfre, o cara que me roubou, o motorista que indicaram pra gente e principalmente, aquele cu de cidade que é Gravataí, uma fábrica de marginal. Se explodissem aquela porra não faria falta nenhuma pra ninguém. Mesma coisa que Viamão, Cachoeirinha e Alvorada...
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Um comentário:
bandido bom é bandido morto, ah se eu tivesse uma camionete, ou uma 15 tiros automática !
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