sábado, 22 de março de 2008

Brother Bêbado Brasil

Com a iminência do encerramento da oitava edição da versão tupinquim do reality show que revelou grandes nomes para o estrelato, como Harry, Thirso e Nelsinho Mad Max, observa-se uma comoção nacional para com os "heróis". Concordo com o apresentador Pedro Bial em chamá-los dessa forma. Afinal, herói é aquele que se sobressai em algum feito. Um pedreiro que sobrevive de um salário mínimo, tendo que sustentar mais de quatro bocas, geralmente, não deve receber tal denominação. Pelo país, existem tantos iguais a eles. No BBB, não. São somente 14. Igualmente heróis. Porém, não vim criticar a atração, afinal, novamente segundo o apresentador, o programa é tão cultural quanto ler Guimarães Rosa. Quem sou eu para contrariar?
Mesmo com tantas novidades que recheiam a oitava edição, o Big Brother ainda mantém a mesma linha das outras edições. Paredões, intrigas, fofocas e por aí vai. Nada de sexo, drogas, e rock n' roll. Quando tem rock n' roll, Paulo Ricardo e sua fantástica banda PR.5, tornam-se os responsáveis por brindar nossos ouvidos com um som da mais alta qualidade.
Dentro da casa, a monotonia impera. Ainda mais na reta final. Ninguém sabe o que realmente está acontecendo do lado de fora e os assuntos acabam tornando-se escassos entre os participantes. Mesmo assim, eles continuam lá, firmes e fortes. Verdadeiros heróis.
Mas a minha intenção continua não sendo criticar de maneira desenfreada o BBB. Sugerir idéias que possam abrilhantar a nona edição do programa é minha real vontade.
Minha primeira atitude como diretor do programa, seria liberar cerveja permanentemente aos participantes. Dessa forma, as eliminações não ocorreriam apenas nos famigerados paredões. A cirrose seria uma grande barreira aos heróis até o final do programa, pois poderia acometê-los quando menos se espera.
Uma grande chatisse que persiste desde a primeira veiculação do Big Brother na televisão são as provas de resistência. Ficar 15 horas dançando para ser líder. Se o consumo de álcool fosse liberado diariamente, estaríamos à salvo de tais provas. No novo formato elas durariam, no máximo, 7 minutos. Afinal, que bêbado consegue permanecer estático por um período maior que esse com a mão num carro?
O que falar então da maior novidade da oitava edição? O Big Fone! Quem atendesse o tal telefone seria incumbido de virar martelinhos sequenciais. Ninguém mandou ser curioso. Outra proposta interessante seria poder usar, de fato, o tal aparelho telefônico. Chamar pizzas e quem sabe, convocar serviços de acompanhantes, quando ao final do programa não sobrassem mais representantes femininas ou vice-versa. O pagamento seria feito em estalecas. Pra alguma coisa, elas devem servir.
Imagine como seria o confessionário? Iriam declarar seu amor pelo Brasil todo. E no dia seguinte, fariam o mesmo, pois a cerveja continuaria a ser consumida livremente. Fora que romances aconteceriam com uma frequência assustadora. Se faria presente aquela história toda que ninguém é de ninguém. A Dança do Créu seria a trilha sonora.
Acredito que através de tais alterações, o programa ficaria muito melhor. Mais engraçado, mais provocante e o mais importante: mais curto.

2 comentários:

Unknown disse...

grande cris

BBB é o melhor programa!
sim, porque com esse mundo minusculo e sem diversidade em que vivemos é melhor mesmo assistir a um grupo de gente culta, aprisionados numa "enorme" casa. Resumindo, trocamos as analises do mundo e suas discuçoes pertinentes pela analise de fofocas e intrigas de um grupo ordinario de pessoas trancafiados e alienados.
O fato é que se algum telespectador nao assiste ao tal programa, esse torna-se o alienado das discussoes sociais, pois BBB é assunto dominante.
enfim, se tu ta ainda lendo minha opiniao, gostei da tua idéia de um bbbêbado. ae sim veriamos as verdadeiras personalidades pelo menos.
grande abraço!

Unknown disse...

AUHHUAHUAUHAHUAHUAHUAHUHUA
auhahuahuahuahuahuahuahu
ASAopspkasasjiasajuaiasusa

Vou desmaiar de tanto rir. PQP!
TU É BOM DEMAIS CARA.Teu blog é pop em SP e em SAP. Parabéns