Hoje está cada vez mais comum lermos erros crassos de grafia ou gramática. Principalmente se esses forem retirados de textos na internet. A Língua Portuguesa e toda sua riqueza desenvolvida há centenas de anos está com os dias contados. Infelizmente, o grande culpado chama-se, vulgarmente, internetês. Um neologismo tão difundido quanto a dengue no Rio de Janeiro.
O que essa pobre língua fez para ser maltratada da forma como podemos visualizar sem muita dificuldade? Ela, nada. Não tem culpa de ser tão carregada de regras. Há regra pra crase, para a utilização de porquês, há regra pra tudo. Talvez essas pessoas que escrevem de forma tão errônea sejam trangressoras da disciplina e levam o antigo lema de que as regras foram feitas para serem quebradas na ponta do lápis. Ou nas pontas dos dedos. Mais precisamente dez dedos. A língua em sua essência não tem o poder de competir com dez dedos que tocam cerca de cem teclas por minuto. São muitos dedos. Nem é bom entrar na competição. O pior é quando os tais dez prolongamentos distintos e articulados são multiplicados em milhões, constituíndo uma chacina digna de veiculação no Jornal Nacional. Um crime contra uma língua.
O que se observa, principalmente entre os jovens, é a falta de leitura. E é justamente o principal motivo dessa carência linguística, que cisma em ter maior repercussão que a linguagem correta, formal.
O Português como língua, possui palavras fantásticas com uma sonoridade espetacular, porém não garantem que o sucesso dos fonemas seja transposto também a seu significado. Palavras como alíquota, receita, suprir possuem sons que agradam os ouvidos. Por outro lado, palavras como permuta, identificação e delével são horríveis. Quase xingamentos. Uma das que mais gosto é também uma das mais simples . Bebida. Ainda mais se tiver acompanhada de uma palavra complementar. Liberada é o ideal.
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