O curioso caso de Celso Roth

Não sou daqueles que pedem a cabeça do Roth no Grêmio. Saindo ele, quem entra? Os primeiros nomes que devem aparecer são: Dorival Júnior e Claudião. Se com o Roth a Libertadores parece distante, imagina com esses dois, por exemplo?! A grande cagada que a direção tricolor fez foi descartar o Vágner Mancini, que poderia, muito bem, estar no comando gremista até agora. Isso não é nehuma novidade.

A ânsia da torcida em pressionar a direção pra tirar o Roth é tão grande que se esquecem que não existe um substituto que possa ajudar o Grêmio nesse momento. Momento de Libertadores! O técnico é bom? É. Se não fosse, o time não teria feito mais de 80% de aproveitamento no primeiro turno do Brasileirão 2008. Seria excelente se tivesse mantido durante o segundo turno, levando o título, mas isso não o torna ruim. Não em minha concepção.

O grande problema do Roth, evidenciado no Grenal de ontem, é a capacidade inventiva dele. Chega de 3-6-1, pelo amor de Deus! Continuar com um esquema que, por sorte, funcionou uma única vez é burrice. Não há tempo para teimosia.

Tudo indica clima de fim de festa para o Celso Roth no comando do Grêmio. Me parece irritado com tanta crítica e já está no estágio de "estou pouco me fodendo com o time", por isso dá uma de Professor Pardal nas escalações. A prova disso é a declaração que deu após a derrota de ontem. O tão ineficaz esquema com um atacante vai receber mais chances nos próximos jogos, contra o Ypiranga, pelo Gauchão e Boyacá Chicó, pela Libertadores. Típico de quem não aguenta mais.